Se a sua infância e adolescência aconteceram nos anos 80 e 90, onde as tardes desocupadas eram recheadas com filmes de lutas e artes marciais, você deve ter visto várias vezes cenas de lutadores quebrando blocos de concerto. Quem é que nunca se perguntou: como eles fazem isso? Bem, nós temos a resposta.
Como tantas outras coisas impressionantes no mundo, essa quebra de concreto pelas mãos nuas dos caratecas tem sua explicação na física. Quando você quebra uma tábua, um bloco de concreto, ou qualquer outra coisa usada em demonstrações (chamadas, em japonês, de “tameshiwari”), você tem que enxergar além do seu alvo.
Explicamos. A instrução que os mestres passam aos alunos é a de se imaginar um alvo invisível centímetros abaixo de onde está o bloco. Pelo seguinte motivo: temos uma tendência natural (não apenas psicológica, mas também reflexiva, ou seja, é nosso “instinto”) para baixar a velocidade de nossos movimentos balísticos, como socos e chutes, antes de chegar a sua máxima extensão, o que ajuda a proteger o tecido conjuntivo em torno de nossas articulações. Basicamente, nosso corpo tem um “medo natural” de atacar os objetos.
Agora, alô você, aí de casa. Se estiver pensando em experimentar quebrar uma tábua ou um bloco de concerto com as mãos, use esse truque que ensinamos, o de imaginar o alvo um pouco abaixo do objeto. Algumas academias de artes marciais passam a instrução de “aplicar o golpe e puxar a mão para cima, bem rápido”, mas um aficionado por artes marciais, editor da revista Scientific American, garante que esse truque não funciona. Tentando isso, explica ele, o máximo que você consegue é machucar o pulso.
Fonte: Hypescience
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